domingo, 29 de março de 2009

Saudade do passado


As vezes acho que a dor é tão
forte,que nem me dá vontade
de
lembrar.
Mas é quando vem as lembranças
que minha mente fica mais tranquila.
Se abro os olhos, de dentro sai
lágrimas, o coração é espremido pela
saudade. Tento tampar a voz
da alma
com uam melodia no meu
"aparelho".
Droga!! Teria sido menos doloroso
escutar o socorro daquele menino que
foi afastado do seu tempo e foi

condenado a passar o resto de seus

dias trancado em meu peito!
Desligo o "aparelho". Tampo os
ouvidos
com o travesseiro. Acordo,
já está escuro
lá fora. Sento na cadeira
e lembro...
As vezes acho que a dor é tão forte,
mas me dá vontade de
lembrar.


Bruno Lopes...

segunda-feira, 16 de março de 2009

Oi! Meu nome é...


Eu vim aqui para falar um pouco de Mim... E estou vendo que não irá adiantar eu perde meu tempo falando, pois pelo que vejo ninguém vai me escutar. Estão todos preocupadissímos com coisas muito menos importantes no meu ponto de vista. O duro é que já me cansei de mostrar qual é o meu ponto de vista e até hoje ninguém o soube. Existem aqueles que me dão tempo para explicar o que fazer, mas entendem errado o que exatamente deve ser feito. Outros usam o meu nome para aplicar leis que jamais passaram pela minha mente inventa. E outros só lembam de mim na hora do sufoco, ai vem até minha casa e chegam até a se ajoelha diante de mim suplicando, e pedindo, poucas vezes se lembram de agradecer. Meu dia é tão cansativo. Tenho que cuidar de pessoas doentes, dar palestras, sentar e escutar uma pessoa de cada vez. faço a programação do tempo do dia seguinte. Trabalho com terra também, e ajudo a fiscalizar as construções da cidade. Não há dinheiro que pague o meu esforço. E tudo isso, pra ninguém seguir corretamente o meu ensino. Invetaram tantas linguas, e ninguém sabe fala a minha... Tem vez que fico tão triste que penso em abandona tudo e recomeça novamente em outro lugar. Mas meu coração é tão misericordioso que dali a pouco lá estou eu fazendo uma pessoa, que quebrou a quinta vertebra, andar novamente... Uma vez eu mandei um rapaz que falava a lingua deles, ir viver e ensinar meus métodos de vida para eles. Resultado: pregaram o coitadinho numa cruz, ai que raiva que deu!!!!! Mais como ele disse: " Perdoa esses caras, Eles estão tão loucos que já não sabem o que fazem " E lá estava eu na minha imensa misericórdia. Me dão tantos apelidos e nomes esquisitos, e usam tanto métodos diferentes de se falar comigo que eu fico até besta. Basta senta e me chama que eu estarei a ouvidos, não precisa ajoelha ou canta, ou dança... rsrsrsrsrsrsrs... nada disso, eu sou tão bonzinho, não precisam me temer. Seria tão bom se todos agissem e pensassem como eu, mas ninguém me dá ouvidos...

quarta-feira, 4 de março de 2009

Lágrima de Choro


E no cair de uma lágrima, se deixa escapar o último fio de esperança.
Jamais irá vê-la novamente, nunca mais poderá tocar os lábios daquela
que o amou durante toda a vida. E agora está de partida...
Disserá que é para sempre, e que nunca irá esquecer dos momentos mágicos
que passaram juntos. Carregará por todo o resto de seus dias o cheiro, e a lembrança
da voz suave de seu amante sussurrando em seu ouvindo palavras "doces".
Mas ele ficou... e com ele ficou a dor no peito...
Dor que se manifesta em todo o corpo rapidamente, deixando aquele sorriso de
homem "poderoso", num tremendo vazio.
Ele sabe que não pode lutar com o destino. Por que ele não pôde enfrentá-lo? talvez
à convencesse a ficar ao lado dele...
Se casariam e seriam felizes para sempre, ele iria amá-la como sempre à amou
até o dia que morrese, e não deixaria que nada de mal acontecesse à ela.
Ele também sabe que para onde vai será mais feliz...
Feliz porque terá todo tipo de felicidade ao seu alcance, não precisará sofrer na vida,
e poderá olhar para baixo e ver que é grande.
Se ela ficasse, teria muito amor, mas iria perceber um dia que tanto amor a fez ficar
em baixo, e olharia para cima sabendo que poderia estar lá, mas resolveu ficar pois amou...
Ela escolheu a felicidade que o homen "inventou", mas sabia que deveria ter ficado com
a felicidade que Deus te deu... O Amor.
E Ele chorou...


(Essa é uma história de uma moça de família rica que amava um humilde empregado pobre.
Um dia teve que se casar com um homem que nunca conhecerá antes na vida, pois seu pai
a obrigou... e foi na lágrima derrubada que a estúpidez do homem, venceu a criação de Deus)

Bruno Lopes de Oliveira

domingo, 1 de março de 2009

Gole de Cerveja



Foi o dia e chegou a noite, trazendo os seus prazeres e suas loucas aventuras.
Mas o que o Velho quer e só um gole de cerveja. Sentado na varanda de sua casa, na velha cadeira de madeira antiga. O prazer fica mais intenso quando é naquela cadeira, talvez por pura bobagem, como diz a Velha.
Mas dali da para ver as estrelas lá no alto brilhando, no meio delas a lua cheia. Noite de lobisomem. E lá vai o Velho virando a garrafa cheia no copo vazio, olhando para ver se não derrama, pois cada gota vale ouro. Ouro que está nas lembranças do Velho, guardadás dentro de sua mente, na qual diz a Velha que essa já se foi faz tempo.
Mas ele sabe que ainda está ali, e quer encontrá-la novamente hoje.
Para interrompe uma golada e outra, ele traga o cigarro de fumo de corda, soltando fumaça pelo nariz e rindo sozinho quando lembra de um dia a muito tempo atrás.
Pena que esse sorrisos já não são mais compartilhados. Se vira para pegar a garrafa e encher o copo. Agora está sozinho, só ele e a Velha varanda, a velha cadeira e a Velha.
E então o que ele estava esperando chega... aquelas estrelas
já não são mais estrelas, e nem mais a própria lua está ali.
O Velho é que está cheio agora, e quem está a brilhar são seus outros velhos, aqueles que dividiriam a garrafa com ele se ainda existissem. Estáo todos um do lado do outro formando uma roda, uma roda onde todos se sentem a estrela principal, e agora ele já não é a lua, ele
também é uma estrela.
Droga!!! O cigarro acaba e queima o dedo do velho, entáo ele se dá conta que a garrafa está vazia, pega o copo por metade no cháo e dá a última olhada para seus companheiros lá no céu, e então vira o copo saboreando o último gole de cerveja da noite.


Bruno Lopes de Oliveira